O Novo Normal será o nosso futuro, pelo
menos até o raiar de 2021 e a descoberta da vacina.
Antes disso, apesar da amenização
do confinamento e do gradual retorno às ruas, às praias, ao lazer e ao
trabalho, ainda será cedo para cantarmos a vitória final sobre o COVID. Para os
que fazem parte do grupo dos velhinhos, como eu, sair da toca será ainda mais
complicado. Novo Normal? Bem, vai passar um bom tempo de distanciamento social
até que nós lá cheguemos. Bela sina!
Tendo por certo que, atualmente,
pouquíssimos sobreviventes da Gripe Espanhola ainda estão por aí, o que 2020
nos regalou é uma experiência única. Embora, até o momento, a presente
pandemia apresente números menos trágicos do que a Gripe Asiática (da qual este
modesto escriba é um sobrevivente),
por exemplo, nunca as gerações atuais experimentaram a globalização de um
fenômeno de saúde pública tão abrangente. Um mundo inteiro de máscaras, nem
mesmo o mais delirante ficcionista chegou a elucubrar.
Assim, pelo menos até os alvores do
próximo ano, teremos uma humanidade adaptando-se a um modus vivendi inédito e cheio de cuidados. As regras estabelecidas
para o funcionamento de escritórios, escolas, lojas, restaurantes, aeroportos, voos
comerciais, estádios, teatros e cinemas, para citar apenas algumas atividades
onde é inevitável a aglomeração de pessoas,
formalizam uma etiqueta nunca dantes praticada.
Tenho assistido a reportagens mostrando
as recomendações exigidas da restauração para poder abrir suas portas. Parece
uma dança na ponta dos pés, um minueto de precauções que transformam o singelo
ato de sentar-se à mesa e degustar uma iguaria num protocolo kafkiano. Será que
vale a pena?
Mas, aí está mais uma prova da
característica que assegurou nossa permanência no topo das espécies, das
cavernas até o século XXI. A Adaptabilidade. Sempre demos, damos e daremos uma
solução qualquer para superarmos uma adversidade, uma ameaça, uma tormenta.
Viveremos o Novo Normal. O Novíssimo
Normal. O pós Novíssimo Normal. E,
quando um dia clarear no ano que vem, fecharemos mais este capítulo da nossa
crônica. E esperaremos pelo próximo desafio.
Oswaldo
Pereira
Junho
2020
e tem mais, esse protocolo causa taquicardia, falta de ar, irritabilidade, medo,descontrole involuntario, intolerância, deve baixar a imunidade. enfim é o perigo maior: tentar se proteger.
ResponderExcluirCertíssimo! O pior da pandemia é o terror espalhado pelos nossos meios de "comunicação"...
ExcluirO que estamos vivenciando fez-me lembrar de uma conhecida charada que tomo a liberdade de alterar. Se o ontem fosse hoje, não estaria preocupado com o amanhã. Infelizmente...
ResponderExcluirMuito bem lembrado..
ExcluirE ainda chamam de NORMAL.Poderia se chamar Novas Normas,Novas Regras de convivio, mas Normal?
ResponderExcluirA idiotice humana continuará existindo para sempre basta ver a frase idiota que criaram.Novo Normal A paranoia, o terror e o medo instalado continuará e as pessoas ficarão mais distantes, mais amedrontadas e mais desconfiadas.
E vamos ver o que virá a mais pela frente.
Enfim quem viver verá.
Bjs Zezé
E uma OMS enlouquecida não ajuda nada. Ou são um bando de idiotas incompetentes ou estão comprometidos com alguma agenda.
ExcluirSerá que todos os milhares de médicos que compõe a OMS no mundo todo estão numa mesma conspiração para nos enganar. Os mesmos médicos que até hoje fizeram trabalho brilhante em outras epidemias?
ResponderExcluirOs milhares de médicos da ONU fazem uma obra magnífica de abnegação e heroísmo. Mas eles não participam das decisões do órgão. Estas são tomadas por uma cúpula de tecnocratas que, até agora, meteu os pés pelas mãos mais vezes do que seria aceitável.
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