Em agosto de 2017, quase cinco anos
atrás, eu escrevi o texto abaixo. Havia estado em Hamburgo, mais uma vez, e,
como sempre, visitado um lugar que sempre me fascina.
“Mas, há um em especial que procuro
visitar toda vez que vou à Alemanha. Chama-se Miniature Wunderland (A Terra
Maravilhosa da Miniatura). Criada pelos irmãos gêmeos Frederik e Gerrit Braun
no ano de 2001, essa maravilhosa terra ocupa atualmente quase 1.900 m² em dois
andares na Hafen City de Hamburgo. São cenas de incrível detalhe, mostrando
paisagens dos Alpes, da Suiça, da Áustria, dos Estados Unidos e da
Escandinávia, além da própria Hamburgo, tudo na escala HO, ou seja, 87 vezes
menor que o tamanho real.
Em constante crescimento, a Miniature
Wunderland vive inaugurando novidades. Há dois anos, foi a réplica do aeroporto
da cidade, com todas as instalações de passageiros, terminais, estacionamento,
hangares e pistas de pouso e decolagem. E, pasmem, os aviões realmente decolam e
pousam. Este ano, a adição foi a Itália, com direito a todos os pontos turísticos
de Roma, extensas partes da Riviera italiana e um Vesúvio que entra em erupção.
O complexo todo tem 15.000 metros de
linhas férreas, 1.300 trens, 10.000 vagões, 100.000 veículos, 400.000 figuras
humanas e 500.000 luzes. E pretende continuar crescendo até 2020.
Vale a viagem...”
Estive aí, novamente, na semana
passada. Desta vez, a novidade é o Rio de Janeiro. E lá está ela, a minha
cidade, mostrada aos milhares de pessoas que afluem diariamente à exposição.
Com todas as suas facetas e charmes, seus deslumbramentos e seus problemas, sua
beleza visceral de metrópole tropical.
Logo de cara, Corcovado e Pão de Açúcar,
seus dois cartões de visita e em rigorosa escala, debruçam-se sobre a baía da
Guanabara, povoada de barcos, e dirigem os visitantes para a praia de Copacabana,
com centenas de mini banhistas nas areias, quiosques, carros, barracas, o
desenho ondulado da calçada, a orla de edifícios, terminando na avenida Princesa
Isabel. Depois vem o centro da cidade, com a Catedral e o prédio da Petrobrás.
No Sambódromo, uma escola de samba, ao comando de alguns botões colocados nas
laterais das maquetas, inicia seu desfile com uma animada bateria marcado o
ritmo para o casal de mestre-sala e porta bandeira.
A seguir, estão os morros, as
favelas e os bairros da periferia. E todo o drama do cotidiano das comunidades.
Como a área é imensa, o encantamento é ir descobrindo os pequenos detalhes das
cenas montadas, as poses e os dioramas das centenas e centenas de miniaturas
humanas, é espreitar por janelas e terraços das pequenas construções, pelas
arquibancadas da Marquês de Sapucaí, examinar os liliputianos habitantes dessa
formidável Cidade Maravilhosa em escala.
E, para um carioca como eu, sentir
uma ponta de orgulho ao ver a excitação, a alegria e o deslumbramento dos
turistas que se acotovelam para ver um Rio de brinquedo e, talvez, imaginarem lá estar.
Aglumas fotos
Oswaldo Pereira
Junho 2022
Seu orgulho me contagiou!
ResponderExcluirEntão, eu fico orgulhoso duplamente...
ExcluirOswaldo Que maravilha .fiquei encantado e nao deixarei de dar un pulinho a HAM na porx viagem asEurpas que maravilha obrigado Itibere Um abraço
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