O ano sem.
Sem gente nos estádios, sem gente nas praias.
Sem Fórmula 1 em Mônaco. Ou em Interlagos. Sem fogueiras de São João.
Sem
busca-pé.
Sem
Olimpíada.
Sem
Reveillion. Sem festas de aniversário, sem Dia dos Pais. Ou das Mães.
Sem
baile das debutantes. Nem a valsa das formaturas.
Sem
buquê de noiva. Sem bolos e bemcasados.
Sem
horários de escritório, sem camelôs.
Sem
inferninhos, strip-teases. Sem filmes
novos.
Sem
estreia de novelas.
Sem
teatro.
Sem
shows, sem cantores. Sem atores.
Sem
circos e palhaços.
Sem
sorrisos abertos aos ventos.
Sem
apertos de mão.
Sem
beijos de avós. Ou carinho de netos.
Sem
salas de aula. Sem recreio.
Sem
desfiles militares.
Sem
a rotina dos bares.
Sem
o barulho das churrascarias. Ou das pizzarias.
Sem
o cineminha à tarde.
Sem
os apertos anônimos nas baladas.
Sem
sexo avulso. Sem motéis.
Sem
visitas para jantar.
Sem
palmadinha nas costas. Sem abraços.
Sem
missas.
Sem
cruzeiros no Caribe.
Sem
gritinhos na montanha-russa.
Sem
forró. Sem roda gigante...
2020.
O ano que precisa acabar...
Oswaldo Pereira
Sim. 2020 tem sido um ano sem, mas em contrapartida, tambem um ano com um apelo interno inadiável, bem identificável em inúmeras criaturas de Solidariedade, Ética,Tolerância, Parcimônia, Estima e Consideração.
ResponderExcluirTenho visto essas virtudes, sim. Mas também tenho visto o contrário. Egoismo, Improbidade, Intolerância, Desperdício, Ódio e Desconsideração. A Humanidade é complexa e contraditória.
ExcluirOla Oswaldo
ResponderExcluirEstamos sem tudo isso mas contamos com sua Palavra Escrita e com amigos como voce.
Emilio Gonzalo
E nós contamos com a gentileza de amigos como você. Obrigadíssimo, Almirante.
ExcluirE o pior: SEM Esperança de terminar até porque os Vírus não morrem.
ResponderExcluirSó com a vacina. E mesmo assim...
ExcluirO ano sem resposta:
ResponderExcluirPor que Fabricio Queiroz depositou R$ 89 mil reais em cheques na conta de Michelle Bolsonaro?