Neste
momento, em que alguns arautos catastrofistas apregoam uma nova investida do
inimigo público no. 1 desta segunda década do século 21, o COVID (será a?
ou um neutro da moda?) e a consequente reação das autoridades sanitárias para
empurrar mais vacinas, deparei-me com uma recente publicação da Fundação
Hippocrate.
A
Fundação é uma organização privada suíça, com sede em Lausanne, que, entre
outros afazeres, reúne artigos sobre Medicina e faz análises e críticas a
trabalhos de cientistas, pesquisadores e médicos de todo o mundo.
Na
publicação em causa, a Hippocrate comenta o recente livro de Xavier Bazin, um
jornalista investigativo na área da saúde e um apaixonado pela medicina natural,
intitulado Antivax! Toi Même... Seus livros e suas reportagens têm
constituído um libelo contra as políticas sanitárias dos Governos e contra os
grandes laboratórios. Nem é preciso dizer então que Bazin é um juramentado antivax,
isto é, um opositor das vacinas contra o COVID 19.
Sua
tese, inclusive, vai mais além. Segundo sua convicção, todas as grandes
pandemias erradicaram-se ANTES que algum esforço de vacinação fosse
empreendido. De acordo com este princípio, as doenças transmissíveis de grande
difusão entre as populações obedecem a um ciclo natural de deflagração,
abatimento e extinção que independe da ministração das vacinas.
Evidentemente,
é uma afirmação mais do que polêmica. E rios de tinta (e horas de Web) já foram
gastos discutindo o assunto e não será aqui, neste modesto blog, que eu
meterei minha mão nessa cumbuca cheia de marimbondos.
Mas,
na citada publicação da Fundação Hippocrate, há algumas considerações que achei
por bem aqui colocar, numa tradução livre do francês.
“COMO A INDÚSTRIA
FARMACÊUTICA E OS PODERES PÚBLICOS TRABALHAM DE MÃOS DADAS PARA IMPOR AS
POLÍTICAS SANITÁRIAS GLOBAIS
Contrariamente
a uma parte importante da Medicina ou da Ciência, a vacinação apenas pode ser
aceita se tiver uma intervenção maciça e permanente das autoridades públicas. O
que não é realmente uma surpresa se verificarmos que se trata de uma ferramenta
de prevenção. Por definição, demonstrar que um risco irá ou não se produzir é
uma tarefa difícil.
Para
impor a vacinação às populações, é necessário que os Governos utilizem todas as
prerrogativas da força pública à sua disposição. As políticas de vacinação são
constituídas graças a uma rede institucional cada vez mais estreita entre a
indústria farmacêutica, os Governos, seus administradores sanitários e a OMS
(Organização Mundial da Saúde).
A
OMS, que se tornou referência em seu campo depois da Segunda Guerra Mundial, é,
na realidade, um organismo sob influência e que depende mais de financiamentos
privados do que dos Estados. Assim, a Fundação Bill Gates tornou-se o seu maior
doador e de quem a OMS muito depende financeiramente. E esta Fundação é, por sua vez, financiada
pelos dividendos das ações que ela possui... da indústria farmacêutica! É o que
se pode chamar de um gigantesco conflito de interesses...”
Dá
ou não dá para pensar?...
Oswaldo
Pereira
Fevereiro
2023